Inscrições

Contato para Inscrições

A Comissão Organizadora

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES

Núcleo de Estudos e Pesquisas Africanidades e Brasilidades do Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGL.

Av. Fernando Ferrari, 514, Vitória - ES - CEP: 29069-900,  Campus Universitário de Goiabeiras


Fone: (027) 995890646
Fax: (027) 3335-2506
E-mail: nafricab.ufes@gmail.com

Deverá ser Feito o depósito do valor da inscrição na conta Poupança do Banco do Brasil - Agência 001-9  conta poupança 510.380136-8.

O valor da inscrição permite assistir a todo o evento.


COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO

Deve-se enviar o comprovante do depósito para o email do nafricab: nafricab.ufes@gmail.com e este deverá ser apresentado no primeiro dia do evento durante as inscrições.

 


Tipos de Inscrição

 
Tipo de Inscrição Acesso Disponível a partir de Disponível até Acesso expira em Valor
 
Inscrição Única
Professores Universitários, Alunos de graduação, Pós-graduação, Profissionais da Educação e ouvintes.
Online janeiro 1, 2016 março 9, 2016 novembro 18, 2016 30,00 (BRL)
 
Minicurso 1

1 - Título: O Brasil na obra de Ruy Duarte de Carvalho Desmedida, Luanda-São Paulo-São Francisco e Volta: relatos de viagem

Ementa:

Ruy Duarte de Carvalho expressa, em suas obras, um percurso que é uma espécie de espiral de autoconsciência, extremamente produtivo enquanto traço geral da literatura do fim de século XX e traço específico quanto ao momento político econômico de Angola. A narrativa de Desmedida, Luanda-São Paulo-São Francisco e Volta, de Ruy Duarte de Carvalho, mostra a capacidade do autor em ler paisagens. A partir de imagens muito vivas, o narrador nos oferece um Brasil que mostra uma convergência notável entre o país percorrido e o sujeito que o percorre. A mobilidade e a circularidade são constantes, na obra do escritor, temporalizando e reconfigurando o espaço. (SILVESTRE, 2006, p. 26) O olhar do narrador perpassa uma viagem por paisagens e culturas desconhecidas, um olhar que é também voltado para si próprio, num processo constante de auto-reflexão em diálogo com o Outro. A viagem é também, nesta narrativa, um modo de busca identitária. (GUATTARI, ROLNIK, 1986) Tendo em mente a centralidade de Angola em sua obra, o leitor nota que pelos caminhos do sertão brasileiro e pelas ruas agitadas de São Paulo, o narrador não deixou de buscar o seu país de origem. Desmedida começa pela referência explícita ao Brasil, mas ao lermos toda a obra, verificamos que mais do que uma alteração espacial, trata-se de uma mudança de perspectiva. Também aqui, e de modo intenso, o escritor incorpora a deriva como um movimento produtivo, explorando as possibilidades de desvendar o real.

Palavras-chave: Angola, Brasil, Ruy Duarte de Carvalho, relato de viagem, identidade.

Profª. Drª. Fernanda Cristina da Encarnação dos Santos (UNIFAP)
Online janeiro 1, 2016 março 9, 2016 30,00 (BRL)
 
Minicurso 2

Performance, dialogismo e identidade

Ementa:

O minicurso tratará de performances culturais e sua importância para a construção do patrimônio cultural imaterial brasileiro. O foco de observação será dado por representações performáticas de comunidades remanescentes de quilombos do Estado do Espírito Santo, a partir das quais serão feitas discussões quanto ao hibridismo cultural, de gênero e linguístico. Para tanto, serão abordadas teorias da linguagem a partir de Bakhtin, discutindo a comunidade linguística a partir das interações sociais.

Palavras-chave: Performance, dialogismo e identidade

Profª. Drª. Michele Silva Freire (PPGEL FAPES/Ufes)
Online janeiro 1, 2016 março 9, 2016 novembro 18, 2016 30,00 (BRL)
 
Minicurso 3

Luanda: cenário da literatura pós-colonial.

Ementa:

O propósito deste minicurso é analisar a representação de Luanda nas narrativas contemporâneas de autores angolanos. Inicialmente, destacaremos aspectos importantes da obra Luuanda (1963), de José Luandino Vieira; a seguir, nos deteremos nas obras Os transparentes (2012), de Ondjaki, e Teoria Geral do Esquecimento (2013), de Agualusa. Partimos do pressuposto de que a capital angolana, rica em contrastes arquitetônicos e sociais, adquiriu o status de principal cenário das narrativas angolanas pós-coloniais, e buscamos, neste minicurso, analisar de que maneira ocorre essa representação literária da cidade como locus de caráter afetivo, ainda que distópico. Para tanto, nos apoiaremos em Appiah (1997), Anderson (2003), Hall (2003) e Macedo (2008), entre outros.

Palavras-chave: Luanda, Luandino Vieira, Ondjaki, Agualusa, distopia.

Profª Drª Vanessa Riambau Pinheiro

Online janeiro 1, 2016 março 9, 2016 30,00 (BRL)
 
Oficina Literária

Reflexão e prática em torno de construção de enredo no gênero narrativo conto, em que tramas e personagens reflitam de algum modo a realidade social das populações negras do Brasil. Discussão sobre como aliar crítica social à construção estética, de modo que o texto não se torne “panfleto”.

Prof. Eduardo Selga da Silva (PPGL/Ufes)

Online janeiro 1, 2016 março 9, 2016 30,00 (BRL)
 



Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 .