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Processo de Avaliação pelos Pares
Cada proposta enviada para o 3º ENAPHEM receberá um dos seguintes pareceres: aceita, aceita com reformulações e reprovada. Dois membros do comitê científico farão a avaliação dos textos e não havendo consenso entre eles, um terceiro será convidado para a finalização do processo. As sugestões de reformulações serão enviadas aos autores, ficando sob sua responsabilidade a incorporação ou não, bem como uma nova submissão.
Os critérios para a avaliação das propostas enviadas ao 3º ENAPHEM deverão obedecer às seguintes diretivas: 1. O trabalho deverá estar de acordo com as normas técnicas estabelecidas para o evento; 2. O trabalho deverá ter por foco a história da educação matemática; 3. Os objetivos da proposta deverão estar claros; 4. A proposta envolverá uma clara problemática de pesquisa; 5. O estudo apresentará resposta à problemática de pesquisa estabelecida pelo trabalho; 6. O texto estabelecerá diálogo com a produção existente em história da educação matemática relativamente à temática específica considerada pela proposta.
Política de Acesso às Edições Anteriores
As apresentações que compõem as conferências atual e anteriores neste site são de acesso livre e estão disponíveis para leitura gratuitamente, em benefício de autores e leitores interessados.
Programação Completa
27/11, Quinta, 08h: Abertura do evento
8h30 – Início das conferências de abertura
Conferência 1 – Hildebrando Pérez Grande (UMSM - Peru) “Mariátegui e a escritura vanguardista como uma criação heroica.”
Conferência 2 – Adriana Bocchino (Universidad de Mar del Plata, Argentina). “Aprender a perder no século XXI – em busca de um nome próprio.”
(Mediadora) Maria Mirtis Caser (UFES).
27/11, Quinta, 14h: SIMPÓSIOS
27/11, Quinta, 19h:
Conferência 3 – Luis Alberto Alves (UFRJ). “Quem tem medo do realismo?”
Conferência 4 – Mónica Buena (UNMP - Argentina): “Releituras da vanguarda e da tradição: a poética de Ricardo Piglia”.
Conferência 5 – Jurema de Oliveira (UFES): “Ancestralidade e contemporaneidade”
(Mediadora) Julia Almeida (UFES)
28/11, Sexta, 9h:
Conferência 6 – Luís Carlos Munõz (Los Libertadores, Bogotá). “O espírito livre...: sobre a crise da cultura e os meios de comunicação – um diálogo com o modernismo, o marxismo e a contemporaneidade”.
Conferência 7 – Marcelo Chiaretto (UFMG): “Mário de Sá-Carneiro e a Indústria cultural: um caso de Modernismo e Catarse sob a luz de Adorno”.
Conferência 8 – Sérgio da Fonseca Amaral (UFES). “Marxilar: Oswald de Andrade - antropofagia e marxismo”
(Mediador) – (Sérgio da Fonseca Amaral (UFES):
28/11, Sexta, 14h: SIMPÓSIOS
28/11, Sexta, 19h:
Conferência 9 – Ana Maria Zubieta (ABA, Argentina). “Aportes do Marxismo aos estudos literários: luzes e sombras”
Conferência 10– Anelito de Oliveira (UNIMONTES, Brasil). "O Problema da Região: Minas Gerais, O Barroco e Aleijadinho"
Conferência 11- Luís Eustáquio Soares (UFES, Brasil): “O novo no modernismo e no marxismo e o imperialismo como O Rei da Vela (Oswald de Andrade) nas usuras das subjetividades contemporâneas.”
(Mediadora) Junia Mattos (UFES, Brasil)
Período de realização: 27 e 28 de Novembro de 2014.
Local e período de realização: auditório do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo no IC-4, prédio de letras e salas do IC-3.
Horários de início e término por dia: Quinta-Feira – 27/11: 9h às 21h, Sexta-Feira – 28/11: 9h às 21h
Carga horária total: 20 horas
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ÍNDICE TEMÁTICO DO EVENTO: (a) Modernismo; (b) Marxismo; (c) Pós-autonomia literária e autonomia; (d) Modernismo, Marxismo e contemporaneidade; (e) Ideologias Pós-Modernas sobre o Modernismo; (f) Marxismo, Imperialismo e Modernismo; (g) Experimentação modernista e revolução social (h) Literatura e sociedade; (i) Materialismo histórico e Modernismo; (j) Ruptura Pós-Moderna com o Moderno; (k) Modernismo, Marxismo e Tradição (l) Modernismo, Marxismo e vanguardas; (m) Modernismo, Marxismo e Estudos Culturais; (n) Modernismo, Marxismo e Multiculturalismo; (o) Modernismo, Marxismo e Literatura de Testemunho;(p) Modernismo, Marxismo e Pós-colonialismo; Modernismo, Marxismo e Teoria da Literatura; (q) Modernismo, Marxismo e Formalismo; (r) Modernismo, Marxismo e Estruturalismo; (s) Modernismo, Marxismo e Pós-estruturalismo; (t) Literatura, Marxismo e Ensino; (u) Literatura e indústria cultural; (v) Modernismo, Literatura e Luta de Classes; (w) Modernismo, Marxismo e Civilização Burguesa(x) Modernismo, Marxismo e Igualdade; (y) Modernismo, Marxismo e Colonização (z) Modernismo, Literatura e Utopia
Perfis dos palestrantes
Adriana Bocchino es Licenciada (UNMDP-1986) y Doctora en Letras (UBA-1997). Se desempeña como docente en la UNMDP, Facultad de Humanidades, Dpto. de Letras, en el área de Teoría Literaria de la carrera de Letras. Además, dicta Seminarios para las Licenciaturas y los Postgrados en Letras, Historia y Ciencias Sociales. Es investigadora del Centro de Letras Hispánicas (CELEHIS) desde su creación en 1984. Dirige el grupo de investigación “Teoría y Crítica de la cultura” desde el 2000 y su espacio de difusión, la revista cultural Malas Artes, editada en papel y en formato digital. Actualmente lleva adelante el proyecto “Figuraciones de autor (segunda mitad del siglo XX”. Ha publicado Caso Rayuela. Las tramas de un ardid (2004), y en colaboración, y como editora, Rodolfo Walsh: del policial al testimonio (2006), V.O. Sobre Victoria Ocampo (2006) y Escrituras y Exilios en América Latina (2008). Ha editado Cuerpo a cuerpo de David Viñas (2007), entre otros libros, a cargo de las colecciones Materiales y Crítica de la editorial Estanislao Balder. Posee variados artículos publicados en revistas nacionales e internacionales sobre teoría y crítica de la literatura y la cultura. Asimismo ha asistido a numerosos encuentros académicos sobre su especialidad.
ANA MARIA ZUBIETA (UBA) - Doutora em Letras, Faculdade de Filosofia e Letras, UBA. Professora Titular de Teoria Literária II da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires. É crítica literária e como tal, escreveu numerosos livros e artigos especialmente dedicados à literatura argentina do século XX. Proferiu diversos seminários e cursos em diversas universidades argentinas e no exterior. É membro ativa de comitês de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado). Dirige projetos de pesquisa na Universidade de Buenos Aires e na Universidade Nacional do Sul.
ANELITO DE OLIVEIRA é Pós-Doutor em Teoria Literária pela UNICAMP com estágios de pesquisa nas Universidades de Salamanca, Lisboa, Porto e Minho, Doutor em Literatura Brasileira pela USP, Mestre em Literatura Brasileira pela UFMG, poeta, crítico, ensaísta e editor, autor de A aurora das dobras(ensaio) e Transtorno (poesia), além de várias outras coletâneas de poesia e inúmeros ensaios e artigos em periódicos impressos e digitais brasileiros e estrangeiros. Editou o Suplemento Literário de Minas Gerais (1999-2003), criou e editou o jornal Não (1994-1995), a Revista Orobó impressa (1997-1999) e edita, no momento, o Kadernu di Ynwenssões, blogoficina da Revista Orobó www.revistaorobo.blogspot.com. Blog: anelitodeoliveira.blospot.com; Email: anelitodeoliveira@globomail.com
HILDEBRANDO PÉREZ GRANDE (Universidad nacional Mayor de San Marcos) - Professor Principal de la Escuela de Literatura de la Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Ex-Diretor de la EAP de Literatura da mesma universidade. Pós-Doutorado pela Universidade de Grenoble III, França. Diretor Acadêmico da Revista Letras & Artes “Martín”. Prêmio de Poesia Casa de las Américas em 1978. Prêmio de Poesia “Rafael Alberti”, 2013. Autor de Aguardiente, forever (cinco edições em Havana, Cuba, Lima e Grenoble). Poemas de sua autoria foram traduzidos para o inglês, italiano, português, alemão e suas canções de caráter andino são interpretadas por Margot Polomino, Richard Villalón, David Holgado, entre outros.
JULIA MARIA COSTA DE ALMEIDA (UFES) Graduada em Comunicação Social pela UFF (1989), possui mestrado e doutorado em Linguística pela Unicamp (1993 e 1998), este último com bolsa-sanduíche na Universidade de Paris VIII (1995-1996). Realizou pós-doutorado na Duke University (EUA) sob supervisão de Michael Hardt (2007). É professora associada da Universidade Federal do Espírito Santo, onde atua desde 2003 nas áreas de Linguística e Estudos Literários. É autora dos livros Estudos deleuzeanos da linguagem, publicado pela Editora da Unicamp (2003), e Textualidades contemporâneas -Texto, Imagem, Cultura (Edufes, 2012) e de diversos artigos publicados em revistas de letras, comunicação e cultura. Desenvolve atualmente pesquisas em questões de discurso e imagem, pós-colonialismo e subalternidade
JUREMA DE OLIVEIRA (UFES) Pós-doutorado em Letras pela Universidade Federal Fluminense - UFF (2008). Doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense - UFF (2005). Mestre em Literatura Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1998), Possui Licenciatura Plena pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1992), Especialização em Literatura Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1991), Bacharelado em Letras Português/Literaturas pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1990). Professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Atua no ensino Superior nas áreas de Teoria da Literatura e Literaturas de Língua Portuguesa. Autora de Violência e Violação: Uma Leitura Triangular do Autoritarismo em Três Narrativas Contemporâneas Luso-afro-brasileiras (2007); O Espaço do Oprimido nas Literaturas de Língua Portuguesa do Século XX: Graciliano Ramos, Alves Redol e Castro Soromenho (2008); No Limite Entre a Memória e a História: a poesia; (2009); Literatura Portuguesa: Moderna e Contemporânea (2010), No Limite Entre a Memória e a História: a poesia (2011), edição brasileira. Pesquisadora do Programa Primeiros Projetos - PPP da Fundação de Apoio à Pesquisa do Espírito Santo - FAPES em Parceria com o Conselho Nacional de Pesquisa - CNPQ
LUIS ALBERTO ALVES - Professor do Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ, desenvolve pesquisa em três âmbitos: 1) sobre a reconfiguração do sistema literário brasileiro depois do golpe de 1964, com ênfase nas obras de Glauber Rocha, Antonio Callado, Carlos Heitor Cony, Rubem Fonseca, entre outros; 2) sobre a tradição crítica brasileira (Antonio Candido, Celso Furtado, Roberto Schwarz, entre outros); 3) sobre a teoria crítica da sociedade (Marx, Adorno e Lukács). Nos últimos 15 anos, exerceu as atividades de Coordenador do Setor de Fundamentos da Cultura Literária Brasileira, Chefe do Departamento de Ciência da Literatura/Faculdade de Letras e Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciência da Literatura. Foi um dos fundadores do Grupo Formação, criado em 1999, juntamente com outros docentes de diversas universidades públicas do país. Coordena, na UFRJ, Convênio Internacional com o Instituto de Romanística da Universidade de Bamberg, Alemanha, e também com o Instituto de Letras da UFRGS, intitulado “Literatura, História e Memória no Brasil e na América Latina”. Organizou, recentemente, dois eventos: 1) em 2012 - “VIII Seminário de Estudos de Cultura e Literatura. Grupo de Pesquisa Formação do Brasil Moderno; 2) em 2014, Cinema, Literatura e Memória: o golpe de 1964 e as ditaduras na América do Sul”.
LUIS CARLOS MUÑOZ SARMIENTO (Universidad Los Libertadores) - Escritor e jornalista, crítico de cinema e de jazz, catedrático, conferencista. Crítico de cinema e jazz na Radiodifusora Nacional de Colombia; crítico de cinema nas revistas Semana, Avianca, Diners, Kinetoscopio, Stvdia Colombiana, Cuadernos del Cine-Club de la U. Central, Revista de la U. de Antioquia, U. N. Periódico, El Colombiano, Contravía, Nómadas, Magna Terra, de Guatemala, Matérika, de Costa Rica, Agulha Revista de Cultura y Agulha Hispánica, do Brasil; autor de ensaios sobre Roberto Arlt, Julio Cortázar, José Antonio Osorio L., León de Greiff, Miguel Delibes, Arturo Echeverri M., Arnoldo Palacios M., Álvaro Cepeda S., Andrés Caicedo, Paulo Lins, publicados em El Espectador, de Colombia, FronteraD, de España, Agulha Revista de Cultura, de Brasil; sobre os cineastas L. Buñuel, R. Rossellini, R. W. Fassbinder, W. Wenders, A. Jodorowsky, Kurosawa A., J. Vigo, S. Kubrick, F. Truffaut, M. Scorsese, F. Meirelles, publicados en FronteraD, Cuadernos del Cine-Club de la U. Central, U. N. Periódico. Na Radio Nacional de Colômbia gravou 111 programas sobre jazz y 85 sobre cinema, um especial sobre Miles Davis em jazz e numerosas participações no programa rádio diário de ACOTV; em Javeriana Estéreo, gravou 21 programas sobre cinema, além de um especial sobre música y literatura; na Radio U. Nacional, 42 programas sobre jazz, além de especiais sobre o Art Ensemble of Chicago, em jazz contemporâneo; Caicedo, Arlt e Cortázar, na música e literatura; JFK, no cinema e música; sobre Ray Charles, em blues, R&B e jazz; sobre Chico Buarque, choro, samba e MPB. Espera a publicação de seus livros La Fábrica de Sueños (Ensayos sobre Cine), Ocho minutos y otros cuentos, El crimen consumado a plena luz (Ensayos sobre literatura), Músicos del Brasil, La larga primavera de la anarquía – Vida y muerte de Valentina (Novela). Seu livro Cine & Literatura: el matrimonio de la posible convivencia, foi lançado na Feira Internacional do Livro de Bogotá em 2014. Hoje é director del Cine-Club & Tertulias Culturales da U. Los Libertadores, docente na Transversalidad Humanidades-Bienestar e tradutor do português para o español - portal Rebelión.
LUIS EUSTÁQUIO SOARES (UFES) - Pós-Doutorado em Literatura Comparada (UFMG), desde 2004 é Professor (Associado II, atualmente) de Teoria da Literatura e Literaturas de Língua Portuguesa na Universidade Federal do Espírito Santo; poeta, escritor e ensaísta. Líder dos grupos de pesquisa "Literatura, indústria cultural e letramento crítico" e "literatura, ideia de comunismo e kynismo". É autor de José Lezama Lima: anacronia, lepra, barroco e utopia (2008, Edufes), América Latina, Literatura e Política (2012, Edufes), A sociedade do controle integrado: Franz Kafka e Guimarães Rosa (Edufes, 2014).
MARIA MIRTIS CASER (UFES) - Doutora em Letras Neolatinas pela Ufrj (2008), mestre em Letras Neolatinas pela Ufrj (1996)e graduada em Letras Português Espanhol pela Ufes (1972). Atualmente é Professor Associado II da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura hispânica, narrativa, língua espanhola, ficção, tradução e ensino de língua.
MARCELO CHIARETO (UFMG) - Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000) com Pós-Doutorado em Literatura e Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2006). É Mestre em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da UFMG (1996) com graduação em Letras pela mesma universidade (1993). Atualmente, é Professor Associado 3 da Universidade Federal de Minas Gerais, exercitando seus encargos acadêmicos no Colégio Técnico, na Faculdade de Educação e na Faculdade de Letras da mesma universidade. Tem experiência na área de Letras e Educação, com ênfase em Estudos sobre a leitura literária, sobre o Letramento Literário e sobre o Ensino da Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura brasileira, direitos humanos e representações sociais; o letramento literário; Antonio Candido e a ética da leitura literária; ensino de literatura para crianças, jovens e adultos; ensino e aprendizagem de leitura literária e teoria da literatura.
MÓNICA BUENO (UNMP) - Professora Titular da Área de Literatura Argentina na Universidade Nacional de Mar del Plata e pesquisadora no Centro de Letras Hispanoamericanas. Diretora do grupo de pesquisa “Cultura e política na Argentina” onde atualmente é desenvolvido o projeto “O sentido da experiência nas produções literárias da pós-ditadura no Brasil e na Argentina”. É Professora visitante de Pós-Graduação na UFMG. Especializou-se na obra de Macedonio Fernández. Publicou vários artigos sobre esse autor e os livros Piglia, Ricardo (Ed) Diccionario sobre la novela de Macedonio Fernández (2000). Macedonio Fernández: un escritor de fin del siglo. Genealogía de un vanguardia (2001). Conversaciones imposibles con Macedonio Fernández: jornadas de homenaje sobre Madedonio Fernández (2002). “Macedonio Fernández: Historia Literaria de una vida”. In: Macedonio Fernández: Historia de la literatura argentina (2006), dentre outros.
SÉRGIO DA FONSECA AMARAL (UFMG) - Professor Associado III da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Possui graduação em Letras pela Universidade Federal Fluminense (1986), Mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991), Doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001) e Pós-Doutorado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009). Atualmente (2014) é Pós-Doutorando em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-Rio de Janeiro sob a Supervisão da Profª Drª Eneida Leal Cunha. Ex-Editor da REEL (Revista Eletrônica de Estudos Literários), membro do corpo editorial da Revista Contexto (UFES). Co-Líder, com o Prof. Dr. Roberto Corrêa dos Santos (UERJ), do Grupo de Pesquisa, cadastrado no CNPq, Ficcionalidades, além de participar como pesquisador do Grupo de Pesquisa, também cadastrado no CNPq, Modernas Construções da Crítica, liderado pelo Prof. Dr. Ronaldo Lima Lins (UFRJ). Tem experiência na área de Letras em Teoria da Literatura, atuando nos seguintes temas: história, ficção, antropofagia, política e a vida ficcional dos objetos.
Comitê Científico:
Adriana Bocchino (UNMDP)
Ana Maria Zubieta(UBA)
Jurema de Oliveira ( UFES)
Luís Alberto Alves (UFRJ)
Luís Carlos MunõzLuís Eustáquio Soares (UFES)
Marcelo Chiaretto (UFMG)
Mónica Bueno (UNMDP)
DATOS DEL EVENTO
(Traducción del portugués por Luis Carlos Muñoz Sarmiento)
DATOS DEL EVENTO
JUSTIFICACIÓN
Buscando incrementar el debate acerca de temas que envuelven sus tres líneas de investigación (Poéticas de la Antigüedad y de la Pos-modernidad, Literatura y expresiones de alteridad, y Literatura y otros sistemas de significación), el Programa de Pos-grado en Letras de la Ufes organiza, anualmente, un evento de carácter plural que tiene por objeto movilizar investigadores de todo el país.
En tiempos de literaturas pos-autónomas, tal como son definidas por Josefina Ludmer en Aquí, América Latina, una especulación (2013) y en vista de los recientes acontecimientos que sacuden a los pueblos en las calles de Brasil y del mundo, por paradójico que parezca, tal vez estemos en un momento singular para reanudar la tensa, contradictoria y muchas veces aparentemente incompatible interacción dialógica/monológica entre la literatura, el modernismo y la teoría marxista —eco de la no menos atribulada relación entre la autonomía de la literatura y la política.
Siguiendo las huellas del ensayo de António Cândido (1918) El derecho a la literatura (1995), en el cual el autor de
simpósios
SIMPÓSIO 1
LA LITERATURA DE JULIO CORTÁZAR
Adriana Bocchino (UNMdP)
Mónica Bueno (UNMdP)
mbuenoli@yahoo.com.ar
adrianabocchino@gmail.com
Julio Cortázar, nacido en Ixelles, Bruselas, el 26 de agosto de 1914, cumpliría este año sus cien años. Murió en París el 12 de febrero de 1984. Dada su innovadora estética, su original y prolífica producción según diferentes formatos y géneros, considerado maestro del relato y el cuento, la narración breve, la prosa poética, fue asimismo el autor de novelas que marcaron generaciones al tiempo que inauguraban una nueva manera de hacer y de leer literatura. Las rupturas espacios-temporales, la obsesión por problematizar las fronteras entre lo real y lo fantástico desarrollando sus enigmas, el ahondamiento en las profundidades del lenguaje, junto al cuestionamiento y el autocuestionamiento permanente, produjo un obra que seduce e hipnotiza así como promueve la reflexión y también la renovación de la producción artística. En este sentido, se convoca a la presentación de trabajos reflexivos y artísticos en general, cuya temática y/o procedimientos técnico-creativos se vinculen con la obra cortazariana. El simposio se propone reunir especialistas, estudiosos y artistas, en torno a la obra de Julio Cortázar, para intercambiar lecturas, reflexiones y experiencias surgidas en la investigación, el trabajo crítico y las nuevas producciones, académicas o artísticas, a que diera lugar su obra.
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SIMPÓSIO 2
EXPERIÊNCIA E HISTÓRIA NA OBRA DE SARAMAGO
Adriana Amaral (CCJE/UFES)
O ensaio procura desenvolver algumas reflexões sobre as mudanças no modo do escritor português José Saramago representar a experiência e a história nas suas criações literárias.
Saramago esperou paciente clarear em si a história que contaria em Levantado do chão, cujo final, do qual extraiu o título, é menos a realidade do que o sonho próprio do autor. O escritor esteve em Lavre, na região do Alentejo, em 1976, quando reuniu a matéria-prima do livro, dentre documentos, histórias de vida, sensações e inquietações, mas só o escreveu entre 1979 e 1980, não apenas porque quis fazer da obra uma autêntica narrativa do que viu e ouviu, o que lhe demandou tempo para a maturação das ideias, como também porque só pôde concebê-lo depois de ter falado sobre a alienação humana nos contos de Objecto quase, publicado em 1978. O que queremos realçar aqui é que certamente não foi o acaso do fluxo íntimo e natural da inspiração artística que levou o escritor a somente se autorizar a falar da vida autêntica de homens se fazendo livres, depois de ter escrito os contos de vidas sem sujeito. Parece que estava já aí uma mudança em curso. Precisava homenagear o povo camponês do Alentejo com o romance Levantado do chão, mas deveria em seguida promover um giro fundamental em seu modo de olhar para a realidade.
Para Saramago, o Levantado do chão é “o testemunho de um tempo e de uma forma de viver” que chegava ao final. E daí em diante, os livros deveriam ser escritos de uma outra forma se quisessem acompanhar as mudanças profundas que a sociedade portuguesa inteira, incluindo suas camadas rurais, havia sofrido, pois “nada poderá expressar-se nos mesmo termos”. Depois desta mudança de perspectiva, Saramago ainda seguiu escrevendo com o foco em homens reunidos em grupos e comunidades até 1991, ano em que publica “O evangelho segundo Jesus Cristo”, encerrando a fase do enfoque coletivo. A composição de romances centrados no indivíduo é inaugurada com Ensaio sobre a cegueira, publicado em 1995. Suas histórias passam a falar de indivíduos cujas práticas sociais abstratas parecem se desprender deles e existir de forma independente, dominando-os. A fenomenologia que orientava Saramago ao escrever o mundo perdeu-se, e ele deveria agora olhar a realidade não pelo que aparentava, mas pelo que escondia. Não foi a escrita de Saramago que se tornou abstrata, mas é a própria situação social dos homens que se caracteriza pela abstratividade. E por considerar que o que chamamos ficção é algo que tão facilmente não distinguimos daquilo que chamamos história, Saramago pôde traduzir tão bem o estado de autoalienação a que chegou a humanidade em Ensaio sobre a cegueira.
Palavras-chave: Experiência. História. Modernidade. Marxismo. Literatura.
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SIMPÓSIO 3
Expressões transliterárias: a memória da literatura em outros sistemas de signos
Attila Piovesan (UFES)
Tendo a literatura, dentre seus atributos, a capacidade de servir como espaço de memória cultural, e sendo este um campo de expressão simbólica, de criação e recriação por meio de signos, as existências discursivas concretas assumem as mais diversas materialidades e formalizações. Signos que transcendem um domínio comunicacional específico podem se ressignificar nos meios mais diversos, incluindo música, fotografia, cinema, história em quadrinhos, cinema, dentre outros, comumente analisados em estudos intermidiais e intersemióticos. Tais traduções da memória literária em outros veículos e mídias implicam posicionamentos éticos, estéticos, sociais, políticos e produtivos que geram novos caminhos discursivos e manifestações peculiares dos elementos literários que fazem parte deste processo de transformação, dando abertura para debates sobre modalidades expressivas que podemos denominar transliterárias, ou seja, aquelas que surgem quando a memória da literatura se expande em meios sígnicos diversos daqueles de sua forma original.
Palavras-chave: Literatura. Transliterariedade. Memória literária. Tradução intersemiótica. Intermidialidade.
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SIMPÓSIO 4
A produção da literatura e do cinema sobre a cidade: o espaço do conflito da máquina do capital e da máquina coletiva
Cláudio Luiz Zanotelli
A cidade é o lugar por excelência da conjunção co-determinada da produção, da mercadoria e do dinheiro. Nela o excedente capturado pelo capital por meio da apropriação do valor criado coletivamente se investe de forma direta e indireta. Direta por meio das infraestruturas físicas (imóveis, usinas, pontes, estradas etc.), indireta por meio dos bens e serviços simbólicos (sedes dos poderes políticos, econômicos, culturais e religiosos). Lugar, portanto, onde se engendram diferentes formas de renda e de mais-valor. As crises cíclicas do capitalismo ao longo do século XX e XXI foram precedidas e/ou acompanhadas das crises de realização do capital atual (sob forma material medida de todo mais-valor) e virtual (como capital fictício criado pelo dinheiro gerando mais dinheiro) incorporados à produção-consumo dos bens e serviços da/na cidade. Como campo de luta entre o interesse comum e o interesse individual a cidade é o espaço onde se disputa a dominação material e simbólica em diferentes escalas e não é somente o lugar do poder, mas o lugar da produção e reprodução das classes sociais associadas aos domínios do capital e do trabalho.
A cidade é atravessada pelos fluxos de desejos associados aos fluxos econômicos (é o lugar onde circulam as mercadorias materiais e virtuais, mas também os fluxos de criação, de prazeres individuais e coletivos, de rebelião e revolução). Não por acaso nas cidades se deram importantes rebeliões e revoluções onde se reinventou o mundo nos últimos dois séculos (Revolução francesa, revoluções européias de meados do século XIX, Comuna de Paris, Revolução Russa, Comuna de Shangai, Guerra civil espanhola, primavera de Praga e o maio de 1968 em inúmeras cidades no mundo, a passeata dos cem mil no Rio de Janeiro e as manifestações dos últimos anos em inúmeras cidades do planeta). Os fluxos de desejo são ao mesmo tempo fluxos que podem ser capturados pela acumulação do capital, o capital se funda na acumulação de dinheiro, essa acumulação de valores é a retenção e canalização da energia, do trabalho e da libido coletiva para fins de entesouramento, ou seja, a realização do capital procura subsumir a realização do desejo em moeda sonante. Portanto, o desejo é o objeto em disputa, o objeto-sujeito presente-ausente em torno do qual o significante do capital pretende capturar as significações coletivas e capturar o sujeito do enunciado (a multitude) nas tramas do sujeito da enunciação (o capital).
Ao regime significante do capital responde um regime pós-significante produtor de subjetividades nômades que situa a criação do lado dos bárbaros e dos nômades, dos à margem, dos oprimidos que des-realizam a significação do capital e do valor reconstruindo os mapas das cidades que não mais seriam o simulacro negativo de um real (como em Baudrillard), mas o virtual-atual de uma hetero-topia. A cidade esquizóide (múltipla e das multidões) se opondo a cidade paranóica do acúmulo e da culpa, da morte. A cidade do livro consagrado e endeusado dos letrados versus a cidade do livro-evento, livro-emoção das periferias centrais.
As questões que colocamos são: Como na literatura e no cinema os indivíduos sociais são constituídos em sujeitos do enunciado por meio do sujeito da enunciação? Como que o capital interpela os sujeitos como ponto absoluto de subjetivação? Como as formas de poder das sociedades atuais remetem a uma captura da subjetivação e a um agenciamento de todas as formas de vida e são representadas pela subjetivação do capital? Como não falar no lugar de, como explicitar a construção nas obras literárias e cinematográficas do presente-ausente sujeito de captura (o capital) e sujeito de fuga (o coletivo)? Como os agenciamentos coletivos de enunciação na literatura e no cinema permitem um agenciamento coletivo do/no corpo da cidade construindo uma máquina concreto-abstrata em erupção?
Desse modo, o objetivo do simpósio é o de acolher textos que procurem correlacionar a situação conflituosa da cidade do capital versus a cidade do comum, do coletivo, com a literatura e o cinema. Exemplos de possíveis obras a serem abordadas, evidentemente não exaustivos, são propostos abaixo, mas o campo é fértil e aberto.
As mutações urbano-sociais em cada período de crise do capitalismo tiveram seus intérpretes ou inventores na literatura. Balzac na Paris dos anos 1830-1860, Arthur Rimbaud no período da Comuna de Paris, John dos Passos nas cidades americanas dos anos 1920-1950, Machado de Assis ou João do Rio no Rio de Janeiro do fim do século XIX e início do século XX, Euclides da Cunha que descreve e interpreta a utopia urbano-rural de Canudos no fim do século XIX, Kafka com o Castelo e América na Praga do início do século XX ou ainda autores contemporâneos (João Ubaldo Ribeiro no Recôncavo baiano dos anos 1970, Rubem Fonseca, Paulo Lins, Dalton Trevisan, Angel Rama ...). Essa diversidade também se encontra no cinema com clássicos como Metrópolis de Fritz Lang, Alphaville de Godard, Alice na Cidade de Wim Wenders, Blade Runner de Ridley Scott, Dogville de Lars Von Trier...). Uma produção que traduz conflitos e provoca mutações no campo literário e cinematográfico. Interpretações em disputa eclodirão, umas traduzindo os fantasmas da época e inventando formas em correlação intrínseca com os conflitos vividos na e pela cidade (Metrópolis de Lang preconizando uma harmonia entre as classes sociais como resposta à violência da exploração na Alemanha do início do século XX), outras operando uma anatomia da vida urbana, da burguesia e da pequena burguesia (Balzac na Paris revolucionária pré-Napoleão III), outros ainda operando uma escrita ao rés du sol traduzindo os conflitos mas não explicitando as relações de classe e de dominação subjacentes ao inferno da cidade (Paulo Lins e a Cidade de Deus).
Palavras-chave: Cidade. Capital. Multidão. Regimes de enunciação coletiva. Máquinas abstrato-concretas.
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SIMPÓSIO 5
LITERATURA TELÚRICA, MEMÓRIA CULTURAL E SOCIEDADE
Deneval Siqueira de Azevedo Filho
O movimento conhecido como realismo social e psicológico, de 1915 até 1945, teve o propósito de descrever a sociedade em uma maneira realística. O escritor serviu como um observador objetivo para detalhar a história, os costumes e a psicologia do povo. A literatura do realismo social emergiu do modernismo para continuar o realismo e o naturalismo do século XIX. O romance telúrico, ou “o romance da terra”, se refere às obras deste movimento que pertencem especificamente aos temas hispanoamericanos. Os autores dessa Literatura Telúrica criaram uma realidade detalhada e baseada na história, na terra, no povo e nos regionalismos da Latinoamérica. Os escritores mais destacados desta época incluem-se: Mariano Azuela, Martín Luis Guzmán, Gregorio López y Fuentes, José Eustasio Rivera, Ricardo Guiraldes, Baldomero Lillo y Horacio Quiroga. Na Literatura Brasileira Contemporânea produzida no Espírito Santo, essa Literatura tem um lugar de destaque na produção de autores capixabas como Bernadette Lyra, Fernando Tatagiba, Luiz Guilherme Santos Neves, Reinaldo Santos Neves e muitos outros. Sua relação com o lugar da língua no processo comunicativo das múltiplas linguagens, com a formação cultural nos países lusófonos e as peculiaridades da língua portuguesa e sua evolução no Brasil espiritossantense pertencem ou concernem ao telurismo (influência do solo ou da terra natal na cultura humana). Para isso, as considerações acerca das variações diatópicas e diastráticas via sociolinguística são importantíssimas. O valor da língua oral e escrita para a memória cultural e as escritas políticas e burguesas tornam-se mister para a permanência da cultura por meio das artes telúricas: literatura, música, cinema, pintura. Dois eixos culturais norteiam nosso simpósio na sensibilização da sobrevivência das imagens da terra: a memória e o espírito. De que forma? Antonio Candido, em Formação da Literatura Brasileira (1959) afirma: “Comparada às grandes, nossa literatura é pobre e fraca. Mas é ela, não outra, que nos exprime. Se não for amada, não revelará sua mensagem; e se não a amarmos, ninguém o fará por nós. Se não lermos as obras que a compõe, ninguém as tomará do esquecimento, descaso ou incompreensão.” Portanto, na maioria das vezes, encontra na Terra (ES) o encanto informe e concordante com a sua própria vida interior. A Literatura Telúrica é, sim, um fruto da terra e das almas, “as almas poéticas que vivem no ES, alma lírica, alma irônica, alma feminina sonhadora e inconteste, alma masculina heroica, alma gay, alma negra, que esperam e que contestam nos subtextos, muitas vezes, subprodutos de sua própria ficção.” (AZEVEDO FILHO, 2014) Por isso, uma Literatura Telúrica, Memória Cultural e Sociedade.
Palavras-chave: Literatura Telúrica. Memória Cultural. Literatura e Sociedade. Literatura Hispanoamericana. Literatura do Espírito Santo.
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SIMPÓSIO 6
Walter Benjamin: do Witz à iluminação profana pela arte.
Elisa Ramalho Ortigão (UFF)
Este estudo demonstra como Walter Benjamin se apropria do conceito de Witz do romantismo alemão e o utiliza como matriz para o seu conceito de iluminação profana da arte surrealista. Benjamin apresenta o conceito de Witz na obra O conceito de Critica de arte no romantismo alemão(1919), definindo-o como o instante em que ocorre uma interrupção no pensamento discursivo, em que a obra de arte se conecta ao ideal da arte. O Witz é o cerne do processo de conhecimento estético dado pela obra de arte. Em seu texto O surrealismo. Último instante da inteligência européia (1936), Benjamin afirma que o conceito de iluminação profana é de uma "inspiração materialista e antropológica", e que corrige a falta dialética do conceito romântico. A iluminação benjaminiana produz imagens que não são idênticas àquilo que é escrito, mas que emergem do texto e tomam um significado próprio que completa ou refuta aquilo que está escrito. Em Rua de mão única (1936) podemos perceber esta escrita imagética, e também no pequeno texto Onirokitsch(1934): são estas imagens que provocam a iluminação profana da consciência, em um processo epifânico que se assemelha a outras categorias benjaminianas, como o a de tempo de agora (Jetztzeit). Na iluminação profana, a imagem emergente interrompe a lógica narrativa e atinge a consciência pela percepção estética, aproximando-se das epifanias literárias modernas. O caráter laico das epifanias literárias levaria à interrupção do processo antes da redenção bíblica e, em Walter Benjamin, surge, ao invés da voz divina, o silêncio dado pela suspensão da narrativa que faz emergir a imagem dialética. As imagens dialéticas benjaminianas captam o texto no instante da iluminação profana, cristalizando as imagens como mônadas. A iluminação profana da consciência leva assim, ao reconhecimento de toda a tradição das imagens libertárias, pois aquela mônada cristalizada no presente emite a força ancestral das primeiras imagens revolucionárias, e leva a uma iluminação de todo o processo histórico e político, no qual o sujeito está inserido. A escrita Walter Benjamin se esquiva de filiações puristas, mantendo em si posições que comumente seriam consideradas contraditórias, como o romantismo da juventude, ao qual o filósofo acrescenta o pensamento dialético e marxista e cria, de um modo muito peculiar, conceitos estéticos que devem libertar o homem das relações históricas reificadas.
Palavras Chave: Walter Benjamin. Romantismo. Surrealismo. Witz. Iluminação profana.
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SIMPÓSIO 7
Literatura e Utopia
Fabiana Feitosa (UFES)
A história da humanidade está repleta de projeções imaginárias de sociedades utopicamente construídas. Na criação destas imagens sociais desejantes, os homens procuravam representar na projeção de outro espaço os seus anseios individuais sem, contudo, abandonarem as demandas coletivas. Na cultura ocidental a obra A Repúblicade Platão, é considerada um dos primeiros ensaios filosóficos a pensar a questão da utopia. Posteriormente, na Idade Média, em virtude dos preceitos religiosos, a representação do conceito de utopia passou a ser associada à ideia de habitar o paraíso longínquo. De certa forma, tanto A República quanto a Bíbliamostram que, seja no plano real, ou no plano imaginário, durante muito tempo as utopias ajudaram na sobrevivência do homem diante das mazelas da vida. Em 1516 com a obra Utopia, escrita por Thomas Morus, a palavra foi inventada, e o conceito materializado na descrição de uma ilha imaginária, Utopia, com um “perfeito” sistema político e social. A utopia, portanto, nasce como gênero literário associado à valorização do humano e ao novo olhar que o homem dirige a si mesmo e à sua realidade. Identificam-se dois tipos de utopias clássicas: o que apresenta a ideia de um não lugar, um deslocamento espacial que talvez jamais exista, e outro, o que aponta para uma ideia de relocamento para um lugar que “ainda” não existe, mas que se apresenta enquanto possibilidade futura. A estes dois, pode-se acrescentar a ideia de que o pensamento utópico reflete os anseios e desejos do homem e é de certo modo uma forma de reagir aos problemas sociais. Em Princípio esperança(1947), o filósofo marxista Ernst Bloch abandona o conceito abstrato e idealista de utopia, afirmando que ela faz parte da estrutura histórica do homem, que de maneira subversiva sempre tentou ir além do que lhe era imposto como caminho natural dos acontecimentos. Em sua acepção positiva do conceito, Bloch ressignifica a esperança, a possibilidade e a realidade, recuperando o sentido político da utopia, que passa a ser compreendida de uma forma mais positiva e transformadora. Segundo o autor a utopia possuiria duas dimensões: uma abstrata, ligada à idealização, formada pelos sonhos e projeções irrealizáveis; outra concreta, em que os sonhos e as projeções são realizações possíveis de serem concretizados. No que se refere à importância do movimento coletivo na atualidade, o diálogo com a utopia concreta, obrigatoriamente passa por transformações estruturais a partir de práticas sociais e políticas mais radicais. Diante do exposto o presente Simpósio tem como objetivo acolher trabalhos com abordagens que focalizem as relações entre literatura e utopia, refletindo sobre as aproximações dos dois conceitos dentro das narrativas contemporâneas.
Palavras-chave: Literatura. Utopia. Distopia. Esperança. Resistência.
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SIMPÓSIO 8
Título: Tudo que é sólido se desmancha no ar - uma visão dialética da modernidade
Filipe Siqueira Fermino (UFES)
A proposta deste simpósio é apresentar uma leitura crítica da obra Tudo que é sólido desmancha no ar de Marshall Berman (1986), dividida entre os pesquisadores que subscrevem o simpósio. A leitura proposta por Berman sobre a modernidade é relevante porque traz uma visão latudo que se tem chamado de modernidade. Para esse autor, devemos entender esse fenômeno a partir do século XVI até a atualidade. Sua perspectiva também faz um recorte de classe claro, a partir das obras escolhidas como ponto de início para suas observações. De Fausto, de Goethe, relata o espírito revolucionário da burguesia ascendente, traz todo seu poder de destruição do modo feudal e de construção na nova sociedade capitalista. A partir do Manifesto Comunista,de Marx e Engel, traz à tona a ascensão do proletariado como classe nova, resultante dessa nova sociedade e germe da sociedade futura. É a classe do proletariado, segundo Marx, o sujeito revolucionário da nova época e inspiração para muitas obras modernistas. Da poesia de Charles Baudelaire, Berman extrai os principais elementos do modernismo de um período que já é possível identificar as mazelas e contradições da nova sociedade. E da ficção de Dostoievski, Marshall extrai todas as contradições da nova e decadente sociedade burguesa marcada pela época imperialista. A argumentatividade de Berman procura demonstrar a capacidade destrutiva e revolucionária da modernidade. O quanto é preciso superar-se a todo momento, o quanto tudo se torna obsoleto, o quanto a mais revolucionária das idéias é descartável e substituível, antes mesmo de se ter chegado em seu ápice. Nada mais satisfaz o desejo humano. A máquina voraz que engole e cospe o recém criado como se fosse mesmo ultrapassado não é nada mais que a sanha do capitalismo de se revolucionar economicamente para expandir seus lucros. Tudo que tinha de valor é esvaziado de sentido e aquilo que não vale nada é preenchido com um falso valor. Na modernidade, nada se sustenta. Tudo que é sólido se desmancha no ar. É com esse espírito, com essa inspiração e esse grande ensaio sobre a modernidade, que trazemos a obra de Marshall Berman ao temário, por acreditarmos que não há ocasião mais adequada para se discutir, a partir da literatura, a modernidade por um viés marxista.
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SIMPÓSIO 9
A desconstrução do Modernismo e do Marxismo
Luís Eustáquio Soares (DLL/UFES)
Pedro Demenech (PUC-Rio)
p_demenech@yahoo.com.br
O Simpósio em questão pretende discutir as diversas formas de desconstrução do Modernismo que se mesclam ao Contemporâneo. Desde a “virada linguística” as ciências humanas e sociais passaram por profundas modificações nos estatutos de seus campos de saber. O debate que antes era marcado por forte influência do estruturalismo de Levi-Strauss e do marxismo de Althusser, a partir dos anos de 1960 começaria a ser questionado com o advento de outras correntes teóricas, marcadas, no geral, por perspectivas ancoradas em micropolíticas, na destituição das metanarrativas modernistas e, portanto, na rendição à metanarrativa da civilização burguesa, na suposição, ainda que velada, de que esta seja todo o horizonte do possível. Das artes até a história, houve uma espécie de fragmentação que o rigor teórico deve ter a coragem de designar como revisionista, tal que não apenas a perspectiva teórico/criativa pós-capitalista tendeu a ser abolida como também termos/conceitos como imperialismo, civilização burguesa, luta de classes, emancipação coletiva, o que gerou um niilismo esdrúxulo, porque marcadamente inscrito numa espécie paradoxal de utopismo liberal centrado no indivíduo isolado, na suposição de que vivíamos e vivemos no período do fim das grandes narrativas – como se tal olhar não fosse ele mesmo uma metanarrativa da e para a fragmentação n-à ordem/desordem do capital. Enquanto que entre os finais do século XIX e início do XX, as vanguardas artísticas, como parte e contraparte do modernismo, surgiam com a proposta de abolir a esfera autônoma da arte através da superação da oposição desta com a vida, sempre tendo em vista uma perspectiva que no limite significava colocar radicalmente em questão a civilização burguesa, o contemporâneo está marcado pela autonomia da fragmentação de gênero, étnica, ideológica, o que evidencia um processo histórico de esvaziamento de demandas coletivas, assim como um deslocamento da autonomia da arte para a autonomia da vida segmentada. Do pós-estruturalismos até os teóricos pós-modernos, como Lyotard, o debate assumiu outra posição sem que as propostas do modernismo deixassem necessariamente de vigorar, embora reduzidas à experimentação estilizada do indivíduo isolado, o que detém o sugestivo nome de “estilo americano de vida” - esse modernismo niilista e utopicamente rendido à esfera de Narciso. Não sem motivos, portanto, essa proposta de simpósio procura trazer para o centro dessa discussão as diferentes maneiras pelas quais as desconstruções do modernismo vieram a se mesclar com as mais diversas teorias como, por exemplo, o pós-colonialismo e as discussões sobre gênero, procurando lançar um olhar crítico a fim de revisar e averiguar quais as implicações dessas correntes no atual cenário - sem deixar de considerar o aporte teórico marxista, única esfera crítica que ainda, não obstante as contradições, mantém-se tensamente implicada com uma práxis estético/epistemológica/constituinte porque ancorada numa crítica radical ao capitalismo, ao imperialismo, à civilização burguesa, pois, nos seus melhores exemplos, compreende que a livre criação, assim como todas as justiças, só são possíveis no interior de civilizações sem oligarquias, venhamos a dar o nome que queiramos a tais arranjos sócio-históricos.
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SIMPÓSIO 10
LITERATURA, HISTÓRIA, FILOSOFIA: DIÁLOGOS (A PARTIR DAS HERANÇAS MARXISTAS E DA TEORIA CRÍTICA)
Robson Loureiro (CE/UFES)
Sandra Della Fonte (CEFD / UFES)
Wilberth Salgueiro (CCHN / UFES)
O pensamento de Karl Marx foi, como se sabe, fundamental para os intelectuais que, desde o início, constituíram o grupo conhecido como Escola de Frankfurt. As reflexões de Marx - que articulam, entre outros saberes, História e Filosofia - foram, e continuam sendo, apropriadas das mais diversas maneiras entre estudiosos dessas e de outras áreas, sobretudo, mas não somente, na de Ciências Humanas (Educação, Sociologia, Artes, Comunicação, Letras etc.). A ideia desse Simpósio é reunir interessados em apresentar trabalhos que tenham em vista a contribuição seja de um legado diretamente vinculado a ideias de Marx, seja de um legado proveniente dos pensadores da Teoria Crítica, como Theodor Adorno, Walter Benjamin, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Jürgen Habermas, Axel Honneth, entre outros. Sendo um evento da área de Estudos literários, os participantes do Simpósio deverão abordar elementos, aspectos, textos que se relacionem ao campo da literatura.
Palavras-chave: Literatura e história. Teoria Crítica. Estudos literários. Marxismo.
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SIMPÓSIO 11
Filosofia, Literatura e História
Thana Mara de Souza (CCHN/UFES)
Quanto mais a filosofia se volta para o concreto, quanto mais se distancia de uma metafísica que se coloca como superior porque abstrata, mais a literatura é reconhecida pelos filósofos como forma essencial de retratar criticamente e pensar a realidade.
E é essa relação intrínseca entre filosofia, literatura e concretude que Sartre coloca em suas obras. Sem tornar as áreas indistintas, o filósofo e escritor francês mostra como à filosofia, por se colocar por meio de noções, falta atingir o que há de individual e mais concreto, algo que a literatura, por meio de seu universal singular, é capaz de fazer. Por outro lado, à literatura, por atingir o que há de mais individual (a vida de tal personagem), falta apreender o que há de universal nesse processo, algo que a filosofia, por meio de suas noções, é capaz de compreender.
Ambas, filosofia e literatura, se complementam no papel de compreensão do homem, em meio aos outros e à história. E para Sartre, é justamente o homem em situação que importa compreender – não mais através do conhecimento, mas da própria vivência. E assim, o marxismo é recuperado no pensamento sartriano ao propor uma filosofia vinculada à ação e uma literatura vinculada ao engajamento.
No entanto, é preciso ter cuidado com essas identificações: ao dizer que a filosofia deve voltar-se para a ação, Sartre não anula o papel teórico da filosofia; assim como, ao dizer que a literatura deve ser engajada, Sartre não anula o papel imaginário da literatura. Mas a ênfase será justamente na compreensão da relação do homem com a história, em como cada homem se faz em meio a uma situação histórica determinada, mas que não determina o que o próprio homem fará de si e da própria história.
Por meio das noções de liberdade e subjetividade, esse simpósio pretende colocar em questão a relação entre filosofia e literatura, e como ambas se voltam para o real, comprometendo-se com o desvelamento de cada ser humano em sua especificidade histórica.
É portanto, uma relação intrínseca entre teoria e prática, e entre estética e ética, que a filosofia de Sartre propõe. E é o engajamento literário e filosófico do pensamento sartriano a proposta de discussão para um simpósio no I Congresso Internacional e o XVI Nacional Modernismo e Marxismo em época de literatura pós-autônoma
Palavras-Chave: Sartre; Filosofia; Literatura; Engajamento; Marxismo.
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LANÇAMENTO DE LIVROS
ICONGRESSO INTERNACIONAL E XVI CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS LITERÁRIOS: MARXISMO E MODERNISMO EM ÉPOCA DE LITERATURA PÓS-
LANÇAMENTO DE LIVROS
DATA: 27 de novembro, quinta-feira
HORÁRIO: 20:30
LOCAL: Sede da ADUFES, Campus Goiabeiras, UFES
Haverá apresentação da Banda de Congo Banda Amores da Lua
1. Autor:
- Anelito de Oliveira
Título:
a. A aurora das dobras (2014, Orobó Edições).
E-mail:anelitodeoliveira@globomail.com
2. Autor
- Cláudio Luiz Zanotelli
Título:
a. Geografia e Geopolítica em Mil Platôs (2014, Edufes).
E-mail:clzanotellli@yahoo.com.br
3. Autor:
- Claber Borges
Título:
a. Indícios homoeróticos em Dom Casmurro (2014, Appiris).
E-mail: claberborges@yahoo.com.br
4. Autor:
- Deneval Siqueira de Azevedo Filho (ORG) - Ufes
Título:
a. Por um (Im)possível (anti)cânone contemporâneo – Literatura, artes plásticas, cinema e música (2014, Arte & CIA).
E-mail:denevalf@gmail.com
5. Autor:
- Fabrício Fernandes
Título:
a. Música no corpo de fuga (2014, Pedregulho).
E-mail: blogfernandesferreira@gmail.com
5. Autor:
- Jorge Verly
Título:
a. Calendário (2014, Secult).
E-mail:jorgeverly@uol.com.br
6. Autora:
- Jurema de Oliveira
Títulos:
a. Violência e Violação: Uma Leitura Triangular do Autoritarismo em Três Narrativas Contemporâneas Luso-afro;-brasileiras (2007, Praxis);
b. O Espaço do Oprimido nas Literaturas de Língua Portuguesa do Século XX: Graciliano Ramos, Alves Redol e Castro Soromenho (2008, Praxis);
c. No Limite Entre a Memória e a História: a poesia (2009, Edufes).
E-mail: juremajoliveira@hotmail.com
7. Autor:
- Luís Eustáquio Soares
Títulos:
a. A sociedade do controle integrado – Franz Kafka e Guimarães Rosa (2014, Edufes);
b. O inconsciente moderno (2014,Cord. Juntamente com Cristiane Palma, Aquarius);
c. O evangelho segundo satanás (2011, Do Bolso);
d. El evangelio según Satanás (2008, El perro y la rana).
E-mail: artevicio@hotmail.com
8. Autor:
- Pedro Demenech
Título:
a. Conjunções& esquinas paralelas & bifurcações (2014, Pedregulho).
E-mail: p_demenech@yahoo.com.br
9. Autor:
- Ricardo Ramos Costa -IFES/UFRN
Título:
a. Poéticas da visualidade em João Cabral de Melo Neto e Joan Miró: a poesia como crítica de arte (2014, Paco Editorial).
E-mail:rramoscosta@ig.com.br